Por que À Margem do Dia?

Há um lugar onde o tempo não corre — ele caminha.
É nesse lugar, fora do centro, fora da agenda, fora da urgência, que nasce este blog.

À Margem do Dia é um espaço para escrever o que não cabe nos horários marcados, nos discursos prontos, nas frases curtas. Aqui, tudo que escapa da pressa encontra abrigo: pensamentos que surgem enquanto o café esfria, lembranças que visitam no meio da tarde, silêncios que pedem para ser ouvidos.

Escolhi esse nome porque é ali, nas frestas do cotidiano, que encontro sentido. Não é sobre grandes acontecimentos, nem sobre fórmulas. É sobre fragmentos — do vivido, do sentido, do que ainda está sendo escrito dentro de mim. Fragmentos de uma escrita não urgente.

Quero partilhar pensamentos, sensações, experiências e escutas. Misturar filosofia com poesia, memória com cultura, arte com cotidiano. Tudo ao meu modo: devagar, com espaço para respirar.

Se você também sente que nem tudo se resolve no centro do dia, seja bem-vindo(a).
A casa é simples, mas feita de escuta e palavra.
A margem não é ausência.
É outra forma de presença.

1 comentário em “Por que À Margem do Dia?”

Deixe um comentário